quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Sinceramente....

“Sofri muito no meu último relacionamento”. Oras, quem nunca sofreu por alguém que atire a primeira pedra. Mas isso não significa que a vida deva parar por causa disso, a vida foi feita para isso, para viver.

Na verdade, antes de falar da sua vida queria ouvir verdades. Desabafa Isabela em seu singelo diário que, guarda tantas lágrimas e confusões do último cara que conheceu, ou não.

Ela é o estereótipo da menina que todos querem por perto: bonita, simpática, compreensiva e amiga. Mas que sofre por se envolver sempre com pessoas de momentos errados. Ela é aquele tipo de garota desejada por muitos mas, que nenhum tem a moral de começar uma história, de verdade, com ela.

Mas com ele foi diferente, ultimamente ele vem completando cada linha do seu grande confidente, o diário. Na verdade, ela pouco sabe sobre ele e seu passado conturbado, e quando sab,  é dito por amigos, familiares e pessoas que caíram no desgosto por ele.

Bruno é um cara legal, engraçado e às vezes babaca, mas todos querem por perto também. Tudo parecia ir bem entre Isabela e Bruno mas, a cabeça dele é uma loucura. A vida dele é incompleta para o conhecimento dela.

Domingo, 01 de outubro de 2016.

“Sempre ouço coisas ruins dele, me falam sobre o seu machismo, seus relacionamentos sexuais, e um amor que não foi superado por parte dele, a troca de olhares com a minha melhor amiga. Tudo ao seu redor envolve mistério, segredo, sujeira e brigas. Afinal, quem você é, por que me evita tanto?”, escreve entre lágrimas.

O que Isabela não enxerga é a teia de mentiras que a cerca. Na verdade, ela está entre a teia, e não digo daquela cantada pelo Jorge Vercilo, mas aquela que ele, Bruno escolheu viver. Ou é melhor dizer que esta teia é a armadura usada em cada menina que passou pela vida do cara?

Por sua vez, Isa, como é chamada pelos amigos, está sentindo o gosto amargo por tentar criar uma relação com um taurino totalmente descrente da vida a dois, por um cara que ainda está apegado ao passado e com passar do tempo, vai criando uma teia maior onde a verdade é quase ausente.

Atualmente, o silêncio está preenchendo todo espaço restante da relação dos dois, ela não tem mais esperança nem de tê-lo como amigo, e ele, bom no último dia escrito em seu diário, ela só sabe escrever sobre os porquês do comportamento, ideias e palavras ditas por ele a outras pessoas.

Quantas Isabelas e Brunos estão passando por esta situação? Quantas (ou quantos) estão chorando sobre um pedaço de papel tentando entender a graça de levar consigo o egoísmo, impedindo da felicidade entrar na vida.

Só lamento por aqueles que se prenderam na teia do passado e não se permitem em viver fora dela. Bruno, a Isa é tão legal, acho que vale a pena se desprender das suas ideologias vazias e viver uma história com ela, seja de amor, de amizade, uma aventura, uma viagem, enfim, vá viver, cara!

domingo, 9 de outubro de 2016

Capítulo I - Decepção mata e te faz desacreditar

Havia uma caixa entre o meu guarda roupa e o espelho do quarto. Não falo da minha adorável caixa de sapatos, mas um objeto que sempre evitava olhar.

Fazia tempo que não tinha contato com ela e, pouco mais de uma semana eu a destampei. Frases como "encerrarmos o pouco que temos", "não é por causa delas" e "não quero perder o contato, não agora" me faz chorar desesperadamente.

A caixa que falo agora, aos prantos, é a do meu coração desacreditado. Nunca pensei que este dia iria chegar (novamente). Estava contando estes dias, você foi o 8º cara que fiquei por tanto tempo e que foi embora me deixando dor.

Eu sempre soube que não passaríamos disso, mas não sabia que traria a você o desconforto, impaciência e outros sentimentos que, acredito eu, tenha sentido com a minha presença. Te ver agradecendo pelo carinho foi o mesmo que ler "pode ir embora".

Hoje, eu fico procurando o meu pecado, o que eu fiz de errado. Será que te dei muita atenção? As nossas conversas não era o que deveria acontecer? E diante destas dúvidas, a única coisa que tenho certeza é que a sindrome do ursinho de pelúcia está me assombrando, machucando. Dói.

Você não tem ideia o quanto eu invejo "elas". O seu beijo é "delas", o teu carinho, abraço, toque, corpo também pertence a famosa "delas".

Juro que tentei conter cada lágrima que ameaçou a correr, mas uma pessoa me convenceu que eu preciso colocar para fora tudo que está acumulado. Eu fiz isso. Chorei por mais de uma hora. E não foi apenas por decepção mas, a saudade tomou conta de tudo. Lembrei de tudo que eu não gostaria de lembrar. Apesar de ser o número 8 da lista dos caras que me fizeram chorar, você foi o único que me fez soluçar por saudade.

Eu sinto a sua falta. Se eu te contar quantas vezes eu sonhei contigo apenas esta semana, juro que não acreditaria. Se eu contar que entre as palavras que escrevi aqui, solucei diversas vezes. Eu quero tanto te dizer para voltar, mas infelizmente (ou felizmente) eu tenho que respeitar a sua vontade.

Não vou dizer que te amo, porque eu não o amo. O que eu sinto não é paixão, pois o dono da paixão avassaladora já passou por aqui. Mas gosto tanto de você, e agora eu apenas consigo dizer "estou com saudade, volta".

E aqui se vai uma despedida que eu não quero aceitar, mas não posso desrespeitar. Mas quando quiser, volte. Eu sinto muito a sua falta.

Sem mais,

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Como eu era antes de você

Eu era alguém que realmente tinha encontrado a felicidade sem depender de alguém. O meu riso era simples e sincero.

Tinha planos. Ah, os meus planos! Carro, viagens, emprego novo, um cantinho, filho. Que saudade de sonhar os meus planos. Finalmente eu estava pensando em mim, criando expectativa para a minha felicidade e sem o "bedelho" de alguém.

Nesta época eu dormia a noite inteira, sem a preocupação de olhar o celular para ver alguma mensagem inesperada. Na verdade, eu dormia com celular em modo avião. Que felicidade!

Depois de tanto tempo, dormia sem lágrimas no olhar, ou dormia sem os soluços da angústia.

Se eu pudesse voltar ao tempo, eu afirmaria e insistiria no meu não. E continuaria com a minha paz interior, a tranquilidade no meu coração.

Hoje, eu tenho medo de fechar a porta e perder uma simples chance. Tenho receio de ir embora e outra entrar no meu lugar. Os meus sonhos se perderam, a tranquilidade se foi.

E sabe o que me restou? O sentimento de frustração, a rejeição, angústia e a sensação de fracassada. Posso te pedir uma coisa? Devolva toda a tranquilidade que deixei com você quando te beijei. Eu preciso dela para voltar a sonhar comigo.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Caminhos que não entendo

Eu tenho dois caminhos. Mas não sei qual seguir, já que nenhum deles mostram o que vou ganhar ao escolher um deles. Eles são tão ruins que nem dão dica se vou encontrar coisas boas ou ruins.

Apesar dessa opção (oh, grande opção!), eu tenho uma vontade. Esta é simples mas eu insisto em atrapalhar, complicar e esperar. É um desejo tão simples mas não sei o que acontece, eu simplesmente não consigo realizar.

Eu queria ter um sorriso diferente, um gargalhar especial, um perfume a mais, uma voz para completar. Mas eu não tenho. E quando volto para perguntar aos caminhos o que devo fazer para ter tudo isso, parece que eles falam em latim + árabe. Simplesmente não entendo.

Será que estou tão surda? Ou o meu medo não me deixa permitir ouvi-los? Acho que as coisas foram longe demais, algo saiu do meu controle. Será que isso que esses dois loucos estão tentando me dizer? Que eu não posso ter o controle de tudo?.

Injusto, se essa for a mensagem. A vida é minha, eu deveria saber o que é bom ou não para ela. Mas o destino ainda não nos pertencem.

Então caminhos doidos, me permita desgostar. Tenho certeza que toda essa aflição e utopia irá se desmanchar, e a minha calmaria voltará habitar o seu lugar de sempre, o meu coração.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Eu só queria ser uma princesa

Sempre fui apaixonada por histórias de princesas, seja as da vida real ou apenas fictícias. Quando era pequena sempre deixa escorrer algumas lágrimas com a história da Pocahontas e Mulan. Aliás, sempre me identifiquei com elas.

Não sou ligada em glamour, sapato de cristal ou príncipe encantado com cara de príncipe. Mas sempre quis ter uma vida de aventura e romance. Daquelas que você sente vontade de correr pelas árvores e gritar: EU POSSO LUTAR!

De verdade, eu sempre quis ter alguém que realmente valesse a pena de lutar e gritar para todos: EU O AMO! Nas minhas histórias, os meus príncipes aparecem vestidos lindamente mas no final são vilões da minha história. Acho que pareço um sapo.


Eu só quero saber qual o caminho da vida em que eu vou me transformar uma princesa simples, com vontade de viver e sem medo de seguir o tal caminho da felicidade. Será que alguém pode me dizer se estou no capítulo certo?

Quantos sapos da vida eu terei que beijar para encontrar a segurança de lutar e viver intensamente uma história como a da Pocahontas. Quantas batalhas terei de enfrentar para no final ouvir que sou a última flor a florescer e a mais bela de todas?

Será que estou vestida de madrasta má? Ou ainda não inventaram uma princesa que sempre se engana e chora por aquilo que está acostumada a chorar. Se esse for motivo, muito prazer, sou a princesa desta história.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Bota a cara na janela, lindinha!

Como é bom observar o mundo. As redes sociais são janelas dos tempos modernos, particularmente sempre gosto de ver como as pessoas estão por estas janelas.

A última que eu vi foi a felicidade transbordante de alguém que nem faz mais parte do meu ciclo social, parecia tão real. Os comentários, os likes, a energia da foto...tudo tão início.

Mas nem sempre o que está na foto é a realidade, as vezes pode até se tornar real. Queria ser assim, ousada e expor o início de tudo, se eu fizesse isso talvez não estaria me afogando nas minhas angústias e buscando erros que nem sei se cometi.

Ao mesmo tempo que essa janela transmite coisas boas, elas também te assusta com os vazios. Sabe aquela sensação de "nada acontece comigo"? Então, sinto isso sempre. É angustiante, é uma sensação de fracasso, perca.

Me pergunto sempre qual foi o bueiro que pisei? Será que sou tão negativa assim (como diz a característica do meu amado Peixes)? Essa história de tudo tem seu tempo, sinceramente não vinga.

Sou daqueles que existem pessoas com sorte em tudo, sorte mediana e falta de sorte -passei nessa fila por diversas vezes, só pode.

Acho que a melhor forma de evitar todas essas sensações é fechar a janela por um tempo, década e quem sabe uma vida. As vezes é melhor negar a exposição e evitar mais um fracasso, ou é melhor se expor ao fracasso e fazer disso uma experiência?

Bom, vou fechar a janela para refletir melhor sobre isso...

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Sim, eu te reconheci

Oi, eu tenho um tornado. Ele sempre aparece quando as coisas parecem andar bem. Geralmente vem vestido de calça, camiseta ou polo, e um aspecto de "eu sou legal, venha sem medo".

Apesar de amplo conhecimento deste tornado, eu sempre me deixo levar, ele sempre demonstra ser legal, sem perigo e que não deixará nenhum tipo de bagunça. Aliás, se tem algo que me irrita é a bagunça. Não sei lidar com a desorganização das coisas.

Mesmo conhecendo todas as "manhas" deste infeliz, eu sempre me encontro nas tuas profundezas, no meio da sua bagunça e sempre (SEMPRE) não sei pegar o caminho de volta. Daí a minha única opção é esperar ele terminar de levar tudo que tenho para conseguir encontrar o caminho de volta.

O resultado de tudo isso é trágico, as minhas coisas ficam fora do lugar, estou sempre descabelada, perdida, e sem vontade de por as coisas em ordem, porque no final ele sempre volta e faz a mesma coisa.

Na próxima vez, eu prometo não entrar nesse redemoinho ridículo, prometo não  me deixar levar pela sua aparência leve. Até porque o seu sinônimo não é leveza, o seu defeito é a bagunça e falta de respeito com a minha paz.

Doa-se um tornado para pessoas que saiba lidar com esse tipo.